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Infográfico: Destaques astronômicos do inverno de 2025/26

Novembro 27 2025, Marcus Schenk

O inverno aproxima-se e com ele chega o período mais escuro do ano. Já no início da noite, o Hexágono de Inverno brilha no céu e convida à observação. Nos próximos três meses, há muito para descobrir no firmamento: desde as Gemínidas sem luz da lua a atrapalhar até ao brilhante Júpiter e até mesmo um pequeno desfile de planetas em fevereiro. Os nossos novos destaques astronómicos acompanham-te nesta época: mês a mês, estrela a estrela.

Se quiseres, podes incorporar o infográfico no teu próprio site. Por favor, faz referência a www.astroshop.pt

Dezembro

4/12. Lua encontra as Plêiades
Nas primeiras horas da manhã, a lua quase cheia atravessa a constelação de Touro e encontra as Plêiades, um dos mais belos aglomerados abertos do céu de inverno. Com binóculos, o encontro próximo torna-se especialmente impressionante. Mesmo a olho nu, reconheces o grupo como um pequeno ninho cintilante de estrelas ao lado da lua. Por volta das 4h da manhã, esta configuração está alta no céu e oferece um começo atmosférico às observações de inverno.

7/12. Mercúrio na maior elongação oeste
Pouco antes do nascer do sol, o discreto Mercúrio dá o ar da sua graça. No início de dezembro, atinge a sua maior elongação oeste, ou seja, a maior distância angular em relação ao Sol, ficando especialmente bem posicionado no céu da manhã. A partir das 6:30, é possível avistá-lo baixo no horizonte sudeste, como um pequeno ponto brilhante na primeira luz da alvorada. É essencial ter o horizonte livre, pois a janela de observação é curta antes de o sol o ofuscar. Para quem madruga, vale muito a pena: Mercúrio raramente se mostra tão nítido ao longo do ano.

14/12. Máximo das Gemínidas
Na noite de 13 para 14 de dezembro, com um pouco de sorte com o tempo, tens a oportunidade de admirar as mais famosas estrelas cadentes do inverno. Este ativo fluxo de meteoros atinge o seu máximo e as condições este ano são quase perfeitas: a lua quase não incomoda, o céu permanece profundo e escuro a maior parte do tempo. A partir da meia-noite o radiante sobe no céu e a atividade aumenta ainda mais. Em condições ideais, podes contar até 80 meteoros por hora. Na prática serão menos, mas cada estrela cadente luminosa é uma experiência, não é?

21/12. Início do inverno
Chegou o momento: começa o inverno e, às 16h, o sol desce ao ponto mais baixo do ano. O dia despede-se cedo e a noite estende-se pelas horas restantes. Para muitos entusiastas da astronomia, esta é a melhor época do ano: noites longas convidam a montar o telescópio depois do trabalho. A partir de agora, a luz começa a regressar – quase impercetivelmente, mas cada dia um pouco mais.

22/12. Úrsidas
Mal acabam as Gemínidas, aproxima-se a próxima chuva de meteoros. Na noite de 22 para 23 de dezembro, as Úrsidas atingem o seu máximo. É uma pequena, mas especial, chuva de meteoros que parece vir da constelação da Ursa Menor. Com cerca de dez meteoros por hora, não é um espetáculo grandioso, mas oferece um pequeno final digno. Este ano não há luz da lua a atrapalhar e, nas longas noites de inverno, aproveita-se bem o tempo.

31/12. Lua encontra as Plêiades
No final da tarde, começa a escurecer e descobres a lua brilhante exatamente sobre o horizonte leste. Se o céu estiver limpo, também aparecem perto as brilhantes Aldebarã e Capela. Junto à lua, a cerca de 1,5 graus de distância, encontras o grupo das Plêiades. Em comparação com a lua parecem quase delicadas. Aliás, se à meia-noite brindares, o brilhante Júpiter estará acima de ti – em oposição em janeiro.

Janeiro

3/01. Quadrântidas
O ano mal começou e já há mais estrelas cadentes no céu. Na noite de 3 para 4 de janeiro, as Quadrântidas atingem o seu máximo. O radiante encontra-se na discreta constelação do Boieiro, perto da estrela Arcturus, e só depois da meia-noite sobe mais alto.

3/01. Lua encontra Júpiter
Logo após a chuva de meteoros, segue-se outro espetáculo: na noite de 3 para 4 de janeiro, a lua passa junto do planeta Júpiter. Por volta das 22h, os dois corpos celestes estão separados por apenas três graus – bem visível a olho nu.

6/01. Lua encontra Régulo
No final da noite, a lua minguante atravessa a constelação do Leão e encontra Régulo, a estrela mais brilhante do Leão. Há até uma ocultação estelar pela lua, mas não é possível observá-la, pois Régulo está abaixo do horizonte nesse momento. Com binóculos, mais tarde, é possível admirar ambos os corpos celestes em conjunto.

10/01. Júpiter em oposição
Hoje Júpiter está em oposição ao sol. Agora está mais próximo da Terra e é visível durante toda a noite. Logo após o pôr do sol, nasce no leste e atinge o ponto mais alto no sul por volta da meia-noite. Com um brilho de cerca de –2,7 mag, supera qualquer constelação e domina o céu de inverno. Mesmo com binóculos consegues distinguir as suas quatro luas galileanas como pequenos pontos de luz, que mudam de posição noite após noite. Ao telescópio, vês a atmosfera de Júpiter, cortada pelas típicas faixas – e, talvez, até a “Grande Mancha Vermelha”, se estiver visível.

23/01. Lua encontra Saturno
No início da noite, a lua crescente passa por Saturno – um espetáculo maravilhoso ao entardecer. Por volta das 18h, ambos estão a sudoeste, a cerca de cinco graus de distância. O planeta dos anéis brilha como um ponto amarelado, enquanto a lua paira logo acima. Com binóculos, consegues ver ambos no mesmo campo de visão e, ao telescópio, os anéis de Saturno já aparecem com pouco aumento. Para muitos, é a última boa oportunidade para observar o planeta antes de ele se esconder cada vez mais no crepúsculo de fevereiro.

27/01. Lua encontra as Plêiades
Esta noite a lua passa novamente pelo grupo das Plêiades, aproximando-se ainda mais. Por volta das 22h, ambos estão na constelação de Touro, separados por apenas alguns minutos de arco. Às 22h35 (CET), a lua chega a ocultar a estrela 19 Tau, de magnitude 4,3, com o seu lado escuro. Dica: os horários e a visibilidade da ocultação dependem do local na Europa. Mesmo a olho nu, o encontro entre lua e Plêiades é facilmente observável com céu limpo. Uma visão familiar para muitos astrónomos amadores – mas sempre fascinante.

30/01. Lua encontra Júpiter
No final do mês, encontram-se dois dos objetos mais proeminentes do céu: a brilhante lua e Júpiter. Ao final da noite, estão juntos na constelação de Gémeos – impossível não notar. Perto dali cintilam as estrelas Castor e Póllux, emoldurando a cena.

Fevereiro

3/02. Lua encontra Regulus
Esta noite, a lua atravessa novamente a constelação do Leão e passa muito perto de Regulus. A aproximação máxima, de cerca de dez minutos de arco, ocorre por volta das cinco da manhã. Um acontecimento aparentemente discreto, mas que devido à proximidade merece ser observado.

7/02. Lua encontra Espiga
Na segunda metade da noite (de 6 para 7 de fevereiro), a lua minguante encontra a estrela principal da Virgem: Espiga. Pouco antes do nascer do sol, ambos estão baixos no horizonte sudeste, separados por pouco mais de dois graus.

11/02. Lua encontra Antares
Antes do amanhecer, a lua atravessa a constelação do Escorpião e aproxima-se da avermelhada Antares. Por volta das 4h da manhã, ambos aparecem acima do horizonte sudeste. Antares – um supergigante vermelho e o coração do Escorpião.

18/02. Lua encontra Mercúrio e Vénus
A 18 de fevereiro, a lua aproxima-se dos planetas Mercúrio e Vénus, que estão no crepúsculo da tarde logo acima do horizonte oeste. Esta noite é especial, pois a lua nova e muito fina está iluminada apenas a 1,5%, visto que o novilúnio foi ontem. Um cenário de grande beleza.

19/02. Lua encontra Mercúrio e Saturno
Um bonito trio aparece no início da noite, baixo no horizonte oeste. A jovem lua está entre Mercúrio e Saturno. Ambos os planetas são difíceis de ver porque o crepúsculo domina, mas se começares a observar cedo, consegues avistar também Vénus mesmo junto ao horizonte.

27/02. Lua encontra Júpiter
No final do mês, lua e Júpiter encontram-se novamente, desta vez altos na constelação de Gémeos. Já no início da noite são impossíveis de ignorar: os dois objetos mais brilhantes do céu, lado a lado.

28/02. Pequeno alinhamento de planetas
Para terminar, espera-te um espetáculo raro. Logo após o pôr do sol, vários planetas alinham-se ao longo da eclíptica. Mercúrio e Vénus muito baixos a oeste, um pouco mais acima Saturno e, invisível, Neptuno. No alto, em Gémeos, brilha Júpiter e em Touro, o discreto Úrano. Como vês, todos estão presentes, mas a parada não é fácil de observar: alguns planetas estão baixos e desaparecem rapidamente no crepúsculo. Com paciência e um local com visão perfeita do horizonte, é possível identificar vários planetas com binóculos.

Infográfico: Destaques astronómicos para o outono de 2025

Agosto 29 2025, Marcus Schenk

As noites estão a ficar mais longas e o céu frequentemente mais limpo: é uma boa época para observar o céu. No outono de 2025, haverá eventos celestes especiais. Testemunhe um eclipse lunar total, encontros raros de planetas ou uma ocultação das Plêiades.No infográfico atual “Destaques astronómicos no outono de 2025” reunimos de forma clara os eventos celestes mais impressionantes.

Sinta-se à vontade para usar o gráfico no seu site (com um link para www.astroshop.pt) e informar seus visitantes sobre os emocionantes eventos que estão por vir.

1.9. Vénus encontra o enxame aberto M44

Na manhã de 1º de setembro, vale a pena olhar para o horizonte Este: Vénus estará próximo do enxame aberto M44, também conhecido como Praesepe ou Colmeia. A visão já é perceptível a olho nu como uma fraca mancha de luz diretamente ao lado da marcante Vénus. Com um binóculo, as estrelas do aglomerado se destacam claramente.

7.9. Lua cheia de eclipses

Na noite de 7 de setembro, poderá esperar um evento espetacular: um eclipse total da lua. Para a Europa Central, o horário é particularmente favorável, pois a lua já aparece obscurecida. Isso significa que poderá observar a lua diretamente no horizonte Este à noite.

Horários para PT:

O eclipse começa antes do nascer da Lua, que em Portugal, dependendo do local, ocorre por volta das 19h45. Nesse momento, a lua está no meio da totalidade e aparece claramente avermelhada. O início da totalidade acontece por volta das 19h45, e fim da totalidade termina às 19h52.

Para uma visão desobstruída, deverá procurar um lugar com vista livre para o leste. Um binóculo mostra o eclipse da lua de forma especialmente bonita, mas um telescópio com um adaptador para smartphone também é um ótimo equipamento para capturar rapidamente uma foto.

8.9. A lua encontra Saturno

Na noite de 8 para 9 de setembro, a quase cheia lua estará próxima a Saturno. Ambos os objetos são facilmente encontrados no céu a olho nu: a lua brilhante como um ponto marcante, Saturno um pouco ao lado como uma “estrela” que brilha constantemente.

Esse duo é especialmente bonito de observar através de um binóculo. Conseguirá reconhecerá o planeta como um pequeno disco amarelado – seus anéis aparecem com pouca ampliação como um espessamento. Para muitos, esta é uma boa oportunidade para pegar o telescópio e observar os anéis mais claramente.

12.9. Lua oculta as Plêiades

Nesta noite, nosso satélite cobre o aglomerado estelar, incluindo todas as principais estrelas brilhantes do enxame aberto. O fenômeno começa por volta das 22 horas: a lua aproxima-se pela direção leste e em primeiro ocultará a estrela Electra. Depois, ela move-se ocultando as restantes estrelas acompanhantes. Tudo isso pode ser melhor observado de um local livre com boa visibilidade do horizonte. Além da ocultação interessante e bastante rara, é o primeiro sinal do céu de inverno, já que as Plêiades pertencem oficialmente à constelação de Touro.

19.9. Vénus encontra Regulus

Na manhã do dia 19 de setembro, vale a pena olhar para o amanhecer em dobro. A Vénus ainda é a estrela da manhã e, neste dia, está muito perto da brilhante estrela Regulus na constelação de Leão. Perto também está o delicado crescente lunar. Juntos, eles formam um trio maravilhoso no céu.

Se faz parte dos madrugadores, esta é a oportunidade de capturar o momento com a câmara.

21.9. Saturno em Oposição

No dia 21 de setembro, Saturno está em oposição ao Sol. Isso significa que a Terra está exatamente entre o Sol e Saturno, sendo que o planeta anelado é visível a noite toda e atinge seu brilho máximo. O que é especial na oposição de 2025: Os anéis são quase vistos de lado, difíceis de visualizar e abertos em cerca de 2 graus. Já ao entardecer, o planeta anelado aparece acima do horizonte leste e segue seu arco aparente no céu até o amanhecer.

23.9. Neptuno em Oposição

No dia 23 de setembro, Neptuno alcança sua oposição e está, portanto, favorável no céu. Este distante gigante gasoso pode ser visto a noite toda e aparece no telescópio como um pequeno disco azulado.

Neptuno tem cerca de 7,8 magnitudes de brilho, por isso não pode ser visto sem ajuda. Um binóculo mostra-o como um ponto de luz fraco, mas para um reconhecimento seguro, é necessário um telescópio. Um mapa estelar ou aplicativo ajudará a encontrá-lo na constelação do Aquário.

2.10. Ceres em Oposição

No dia 2 de outubro, o planeta anão Ceres atinge sua oposição ao Sol. Ele pode ser visto a noite toda e está especialmente próximo da Terra. Ceres, com magnitude de 7,6, é facilmente encontrado com um binóculo ou um pequeno telescópio. Ceres aparece como um ponto de luz discreto na constelação da Baleia, mas não é visível a olho nu. Um binóculo simples separa-o das estrelas mais fracas ao seu redor. Quem seguir o seu movimento de noite para noite reconhecerá a típica trajetória de um planeta contra o fundo das estrelas fixas.

5.10. A Lua encontra Saturno

Na noite de 5 de outubro, a quase cheia Lua passa pelo planeta do anéis. Ambos estão altos no céu e são facilmente encontrados a olho nu. No telescópio, Saturno aparece como um disco amarelo brilhante. A borda estreita do anel mostra-se apenas com uma pequena abertura. A Lua brilhante, embora ilumine o céu, não interfere na observação de Saturno.

8.10. Dracônidas

As Dracônidas são um fluxo de meteoros bastante desconhecido e atingem seu pico no início de outubro a cada ano. O nome já revela: os meteoros parecem vir da constelação do Dragão. Essa constelação permanece visível no céu durante toda a noite. O número de meteoros varia bastante e sempre traz surpresas. Normalmente, caem cerca de dez meteoros por hora, mas em 2012, de repente, foram 400. O que isso significa? Vale sempre a pena olhar para o céu, pois talvez haja uma surpresa à sua espera. Neste ano, no entanto, a lua torna o céu mais claro.

14.10. A Lua encontra Júpiter

Na segunda metade da noite do dia 13 para o dia 14 de outubro, a Lua minguante se encontra com o gigante planeta Júpiter. Ambos estão na constelação de Gêmeos e são observáveis a olho nu. Verá a Lua como um brilhante semicírculo e Júpiter como um ponto de luz radiante ao lado.

19.10. A lua encontra Vénus

De manhã cedo, no dia 19 de outubro, a fina lâmina da lua está próxima da brilhante Vénus. Ambos podem ser vistos bem no céu oriental. Juntos, eles formam um belo motivo fotográfico.

22.10. Orionídeos

As chuvas de meteoros são um belo evento para qualquer entusiasta da observação de estrelas, e as Orionídeos não são exceção. Com seu pico na noite de 21 para 22 de outubro, eles prometem cerca de 25 a 30 meteoros por hora. No entanto, o número de estrelas cadentes pode variar de ano para ano. Para ter a melhor visão, defina um despertador e observe nas primeiras horas da manhã. É um must para todos os amantes de estrelas cadentes.

2.11. A lua encontra Saturno

Na noite de 2 de novembro, a lua estará perto do planeta Saturno. Já ao anoitecer, ambos brilham no horizonte sudeste. A lua é o ponto de orientação marcante e Saturno está um pouco a oeste dela.

Novembro: Saturno em posição de perfil

Em novembro de 2025, o anel do planeta Saturno, visto da Terra, estará ainda em posição de perfil. Ele aparecerá tão estreito que será quase invisível. Essa é uma oportunidade única de observar Saturno sem o seu sistema de anéis, embora a visão seja bastante incomum. Além disso, em novembro, ocorrem dois trânsitos de Titã. No dia 6 de novembro e no dia 22 de novembro, a lua Titã passará sobre o gigante gasoso.

9.11. A lua encontra Júpiter

Na noite de 9 para 10 de novembro, a lua passa pelo planeta Júpiter. A lua aparece como um grande ponto luminoso e Júpiter parece uma estrela muito brilhante.

Um binóculo ou telescópio revela ainda mais detalhes. Em Júpiter, podem-se ver duas faixas de nuvens escuras. Ao lado, estão suas quatro maiores luas como pequenos pontos de luz distribuídos uniformemente. A lua também mostra muitas crateras, que são especialmente visíveis na linha de luz/sombra.

17.11. Chuvas de Meteoros Leonidas

Na noite de 16 para 17 de novembro, os Leonidas atingem seu máximo e oferecem um impressionante evento celestial com até 20 meteoros por hora. Este evento celestial é imperdível para os fãs de meteoros.

Os Leonidas devem seu nome à constelação de Leão, de onde parecem radiar. A origem deste fluxo de meteoros está no cometa Tempel-Tuttle, cujas partículas causam anualmente as chuvas de estrelas. Especialmente notável: a cada 33 anos, o fluxo de meteoros se condensa em uma verdadeira chuva de meteoros, que pode produzir bem mais de 20 meteoros por hora – às vezes até várias centenas por hora.

21.11. Urano em Oposição

Urano alcança a sua oposição. Ele brilha então com um brilho de 5,6 magnitudes. Teoricamente, pode ver Urano a olho nu. Na prática, é melhor usar um binóculo ou telescópio. Assim, o reconhecerá claramente.

Para encontrar Urano, o melhor é usar um mapa estelar. No telescópio, Urano parece um pequeno disco claro. Ele tem uma cor levemente esverdeada.

25.11. Vénus encontra Mercúrio

Na manhã do dia 25 de novembro, Vénus e Mercúrio estarão bem próximos um do outro no horizonte sudeste. Ambos os planetas aparecem pouco antes do nascer do sol. Vénus brilha muito mais intensamente e ajuda na orientação. A observação não é fácil, pois ocorre na penumbra da manhã, bem perto do horizonte.

 

Infográfico: Destaques astronômicos no verão de 2025

Junho 1 2025, Marcus Schenk

O verão de 2025 oferece muitos destaques emocionantes para os observadores do céu que não devem ser perdidos. Por quê? Simples: chuvas de meteoros, Mercúrio visível nos céus da manhã e da noite, ou até mesmo uma ocultação das Plêiades. Seja a olho nu, com binóculos ou com um telescópio — há novamente muito para descobrir. Aqui estão os mais belos eventos astronómicos de junho, julho e agosto.

Junho
1º de junho: A Lua encontra Marte

Na noite de 1º de junho, a Lua se posiciona entre Marte e Régulo. A Lua está em fase crescente, com cerca de seis dias, e aparece como uma meia-lua. O planeta vermelho Marte brilha com uma magnitude de 1,2, aparecendo como um ponto avermelhado distinto no céu. Os dois corpos celestes estão a cerca de 4 graus de distância — uma bela conjunção facilmente visível a olho nu. Perfeito para quem quiser dar um “olá” novamente ao planeta vermelho.

17 de junho: Marte encontra Régulo

Marte e Régulo se aproximam no céu da noite. O vermelho Marte e a azulada estrela principal de Leão formam uma dupla de cores impressionante. Régulo, também conhecida como Alfa Leonis, significa “pequeno rei” — um nome adequado para esta estrela brilhante localizada exatamente na eclíptica. Por isso, ela é frequentemente ocultada pela Lua ou pelos planetas.

23 de junho: A Lua oculta as Plêiades

Um evento raro: no início da manhã, a Lua oculta duas estrelas das Plêiades — Mérope e Alcione. Por volta das 3h55 (CEST), Mérope desaparece atrás da Lua, seguida por Alcione às 4h27. Uma vista desobstruída para o horizonte nordeste é essencial. A Lua e as Plêiades surgem acima do horizonte a partir das 3h30. Após a ocultação, as estrelas reaparecem do outro lado da Lua: Mérope às 4h37 e Alcione às 4h59. Ao final, já estará bastante claro — mas ainda assim um grande espetáculo para os madrugadores.

27 de junho: Pico das Bootídeas de junho

Hoje o chuveiro de meteoros Bootídeas de junho atinge seu pico. O número de meteoros é variável e geralmente baixo — mas ainda assim vale a pena observar, especialmente porque houve anos com surpresas e muitas estrelas cadentes.

29 de junho: Saturno e Netuno bem próximos

Na segunda metade da noite, Saturno e Netuno se aproximam a menos de um grau de distância. Este encontro próximo é ideal para uma ocular de grande angular em um telescópio ou binóculos. Uma ótima oportunidade para ver os dois planetas juntos no mesmo campo de visão.

29 de junho: A Lua encontra Marte

À noite, um fino crescente da Lua crescente aparece logo abaixo de Marte na constelação de Leão. Por volta das 22h, a Lua estará a cerca de 17 graus acima do horizonte. Nesse momento já estará escuro o suficiente para uma boa observação dos dois corpos celestes.

Julho
5 de julho: A Alça Dourada

Visível esta noite: a “Alça Dourada” na Lua. Esse fenômeno luminoso ocorre quando o Sol nascente ilumina os picos das montanhas Jura na borda do Mare Imbrium, enquanto o vale ao redor permanece na escuridão. A Lua está iluminada em cerca de 83%. Uma visão imperdível.

16 de julho: A Lua encontra Saturno e Netuno

Na segunda metade da noite, a Lua se aproxima dos planetas Saturno e Netuno a uma distância de cerca de 3,5 graus. Um trio interessante para binóculos grandes.

22 de julho: A Lua encontra Vénus

Entre ontem e hoje, a Lua passou pela brilhante Vénus. Ambas estão na constelação de Touro. O fino crescente lunar e o planeta brilhante logo acima do horizonte proporcionam uma ótima oportunidade para uma rápida observação matinal ou uma bela foto atmosférica.

23 de julho: A Lua encontra Júpiter

Apenas um dia depois (em comparação com o evento de 22 de julho), a Lua encontra o gigante Júpiter, atualmente na constelação de Gêmeos. A Lua já tem 27,7 dias de idade e está, portanto, muito fina. Para a alegria de todos os observadores do céu profundo, amanhã será Lua nova.

25 de julho: Plutão em oposição

Plutão está em oposição hoje. O planeta anão atinge uma magnitude de 14,4 — fraco demais para ser visto a olho nu, mas acessível fotograficamente com telescópios grandes ou inteligentes. Para observação visual, é essencial um mapa celeste.

30 de julho: Pico das Delta Aquarídeas

Observe os meteoros das Delta Aquarídeas em 30 de julho. Esses meteoros aparecem na região da constelação de Aquário e atingem um pico de 25 por hora. Neste ano, a Lua não irá atrapalhar muito, pois se põe cedo, antes do início real da noite. É um ótimo momento para escolher um bom local de observação e preparar um chá quente.

Agosto
12 de agosto: Vénus e Júpiter muito próximos

No céu da manhã, Vénus e Júpiter estão extremamente próximos hoje — a menos de 1 grau de distância. Isso é realmente raro! Vênus brilha com magnitude -4, Júpiter com -1,9. Um espetáculo fantástico que impressiona até mesmo a olho nu.

12 de agosto: Chuva de meteoros das Perseidas

As Perseidas, como os astrônomos as chamam, riscam generosamente o céu nesta noite, e observamos com expectativa. Talvez vejamos algumas bem brilhantes para desfrutar. A mídia costuma prometer um espetáculo pirotécnico de 100 meteoros por hora — uma verdadeira chuva de estrelas cadentes. Isso costuma ser exagero. Mas mesmo sem o “hype”, as Perseidas podem ser uma experiência sensorial e fascinante. Infelizmente, este ano a luz da Lua interfere, ocultando os meteoros mais fracos. Mas não se preocupe — ainda há muitos meteoros brilhantes esperando para serem vistos.

19 de agosto: Mercúrio na maior elongação oeste

O veloz Mercúrio atinge hoje sua maior elongação a oeste. Agora é uma boa oportunidade para observá-lo no céu da manhã. O planeta brilha com magnitude -0,2 e pode ser visto logo acima do horizonte leste pouco antes do nascer do sol.

20 de agosto: Lua próxima a Vénus e Júpiter

Um trio estético: a finíssima Lua crescente (a Lua nova será em três dias) passa hoje por Vénus e Júpiter. Um tema maravilhoso para fotógrafos.

21 de agosto: Lua próxima a Vénus e Mercúrio

Um dia depois, a Lua se aproxima de Vénus e Mercúrio. Os três se alinham como pérolas sobre o horizonte leste. Dica: você precisará de uma visão desobstruída do horizonte para ver o baixo Mercúrio.

26 de agosto: Asteroide Hebe em oposição

O asteroide Hebe está em oposição hoje, ou seja, está exatamente oposto ao Sol e idealmente visível. Hebe é um dos asteroides mais brilhantes — um alvo fascinante com telescópio e mapa celeste.