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Prática

A montagem é importante!

As fotografias de objetos de céu profundo requerem tempos de exposição mais longos. Isto coloca algumas exigências à montagem.

A Nebulosa da Lagoa (Messier 8) com a Nebula Trífida (Messier 20). A fotografia foi tirada com um astrógrafo numa montagem equatorial. A imagem é constituída por oito fotografias com um tempo de exposição individual de 450 segundos. A Nebulosa da Lagoa (Messier 8) com a Nebula Trífida (Messier 20). A fotografia foi tirada com um astrógrafo numa montagem equatorial. A imagem é constituída por oito fotografias com um tempo de exposição individual de 450 segundos.
Uma montagem equatorial de baixo custo do tipo EQ-2, que sustenta uma DSLR com uma teleobjetiva leve. Claramente visível é o contrapeso no eixo que compensa o peso da câmara. Enquanto o alinhamento da câmara pode ocorrer no eixo com o veio flexível (à direita na imagem), o segundo eixo é acionado por um motor para compensar a rotação do céu. Esta combinação é indicada para captar campos estrelares. Uma montagem equatorial de baixo custo do tipo EQ-2, que sustenta uma DSLR com uma teleobjetiva leve. Claramente visível é o contrapeso no eixo que compensa o peso da câmara. Enquanto o alinhamento da câmara pode ocorrer no eixo com o veio flexível (à direita na imagem), o segundo eixo é acionado por um motor para compensar a rotação do céu. Esta combinação é indicada para captar campos estrelares.

Montagens azimutais, montagens equatoriais, montagens em garfo, montagens dobsonianas, montagens alemãs — a oferta de montagens telescópicas é grande e confusa à primeira vista. Este artigo explica o que deve ter em atenção ao escolher uma montagem para astrofotografia.

As montagens telescópicas têm a função de seguir o percurso das estrelas no céu com o telescópio e a câmara ao longo de toda a exposição, a qual pode durar várias horas. Existem basicamente dois tipos de montagem que cumprem esta função, embora de forma diferenciada: as montagens azimutais e as montagens equatoriais.

Montagens azimutais

Para a observação da Lua e dos planetas é utilizado aqui um telescópio Schmidt-Cassegrain numa montagem alemã do tipo Losmandy GM-8. A montagem é significativamente mais robusta e, por conseguinte, mais resistente do que a montagem leve exibida na Fig. 2. Ambos os eixos desta montagem são acionados por um motor. A montagem dispõe ainda de uma funcionalidade GoTo que permite efetuar uma aproximação computadorizada aos inúmeros objetos celestes. Para a observação da Lua e dos planetas é utilizado aqui um telescópio Schmidt-Cassegrain numa montagem alemã do tipo Losmandy GM-8. A montagem é significativamente mais robusta e, por conseguinte, mais resistente do que a montagem leve exibida na Fig. 2. Ambos os eixos desta montagem são acionados por um motor. A montagem dispõe ainda de uma funcionalidade GoTo que permite efetuar uma aproximação computadorizada aos inúmeros objetos celestes.

As montagens azimutais podem ser encontradas, por exemplo, no formato de montagem em garfo em telescópios Schmidt-Cassegrain ou no formato de montagem dobsoniana em telescópios dobsonianos. Estes tipos de montagem são populares, dado que não é necessário um alinhamento preciso com o polo celeste e, por conseguinte, a sua montagem para a observação noturna é mais rápida e fácil.

No que toca às montagens azimutais, estas não são adequadas quando se está a iniciar na astrofotografia. Uma vez que o alinhamento do campo de imagem da câmara em relação ao horizonte não muda, as estrelas espalham-se em pequenos arcos circulares em torno da estrela central (cujo percurso é seguido no céu). Isto acontece, porque as estrelas também se deslocam em arcos circulares pelo céu no seu movimento diário. Mesmo em fotografias mais minuciosas, tiradas com uma montagem azimutal, a rotação do campo de imagem fornece imagens de estrelas em forma de traço quando os tempos de exposição são mais longos, causando, por isso, imperfeições de imagem. No entanto, com produtos complementares mecânicos, tais como “wedges” ou as chamadas plataformas equatoriais, é possível adaptar as montagens azimutais para que possam ser utilizadas na fotografia.

Montagens equatoriais

As montagens equatoriais já tiveram o seu valor comprovado como montagens para viagem. Esta montagem do tipo AstroTrack rastreia a cabeça esférica alimentada por bateria durante um período máximo de duas horas, permitindo-lhe dedicar-se à astrofotografia, mesmo no seu local de férias. À direita pode-se ver claramente o buscador polar que simplifica o alinhamento da montagem com o polo celeste. As montagens equatoriais já tiveram o seu valor comprovado como montagens para viagem. Esta montagem do tipo AstroTrack rastreia a cabeça esférica alimentada por bateria durante um período máximo de duas horas, permitindo-lhe dedicar-se à astrofotografia, mesmo no seu local de férias. À direita pode-se ver claramente o buscador polar que simplifica o alinhamento da montagem com o polo celeste.

Üblich ist in der Astrofotografie daher der Einsatz von parallaktischen Montierungen. Diese ermöglichen bei entsprechender Aufstellung, einem einmal eingestellten Himmelsobjekt durch Drehung (Nachführung) in nur einer Achse zu folgen. Diese Achse muss hierzu parallel zur Erdachse ausgerichtet werden. Dies geschieht, indem diese Achse auf den vom Beobachtungsort sichtbaren Himmelspol (d. h. auf der Nordhalbkugel auf den Stern Polaris), den Mittelpunkt der täglichen Himmelsdrehung, ausgerichtet wird. Zur exakten Ausrichtung kann, je nach Montierung, ein Polsucherfernrohr in – oder parallel zu – dieser Achse montiert werden. Einige computergesteuerte und meist hochpreisige Montierungen ermöglichen die exakte Ausrichtung auch ohne ein solches Polsucherfernrohr.

Unter den verschiedenen parallaktischen Montierungen hat sich die sogenannte Deutsche Montierung bewährt. Der Teleskoptubus mit Kamera wird bei diesem Montierungstyp an einem Ende der Deklinationsachse befestigt. Das aufgrund der einseitigen Belastung der Deklinationsachse entstehende Kippmoment wird durch ein Gegengewicht ausgeglichen, das an der gegenüberliegenden Achsseite befestigt ist. Damit dieses Ausgleichsgewicht nicht nur zusätzliches "totes" Gewicht darstellt, welches die Montierung belastet, kann es etwa durch eine Kamera für die Sternfeldfotografie ersetzt werden. Viele Hersteller von Montierungen bieten entsprechende Halterungen als Zubehörteile an.

Todas as montagens para todos os objetos?

Com uma montagem equatorial rigorosamente orientada e alinhada, podem ser tiradas não só fotografias de objetos de céu profundo com tempos de exposição mais longos, como também fotografias dos objetos do nosso sistema solar com tempos de exposição normalmente mais curtos. As montagens equatoriais requerem o seguimento num só eixo, pelo que são indicadas para fotografar todos os objetos astronómicos.

As montagens azimutais, em contrapartida, produzem rotações do campo de imagem cada vez menos atrativas à medida que o tempo de exposição aumenta, pelo que não são adequadas para a astrofotografia de céu profundo. No entanto, podem ser utilizadas, até certo ponto, na fotografia de curta exposição do Sol, da Lua e dos planetas: a possível ocorrência de erros no seguimento em ambos os eixos, os quais turvam o resultado de imagem, vai depender da ampliação e do tempo de exposição escolhidos. Para jogar pelo seguro ao iniciar-se na astrofotografia de todos os objetos do céu noturno, recomendamos-lhe que utilize uma montagem equatorial estável. Ao adquirir uma montagem para astrofotografia, além da capacidade de carga, há dois outros aspetos que deve ter em consideração: pretende recorrer à técnica do “star-hopping” para procurar os objetos a fotografar ou quer utilizar um computador para localizar objetos? As chamadas montagens GoTo oferecem esta conveniente função. Para tempos de exposição mais longos, é necessário também um seguimento computorizado. Por isso, ao escolher a montagem, certifique-se de que a mesma dispõe de uma ligação para autoguiagem.

Autor: Ullrich Dittler / Licença: Oculum-Verlag GmbH