O Grande Atlas do Céu
O Grande Atlas do Céu – Edição de Aniversário – é o maior atlas impresso do céu inteiro disponível no mercado. Ele contém 296 páginas, cada uma delas oferecendo uma seção do céu de 15°x10°. O tamanho da página é de 61x43 cm, com uma proporção de 35 mm por grau.
Estrelas
No total, são representadas 2.430.768 estrelas até uma luminosidade de 12 magnitudes. Além disso, mais de 70.000 galáxias, aglomerados estelares e nebulosas. Todos os objetos dos catálogos Messier, NGC, IC, SH2, RCW e PGC foram considerados. Além disso, todas as estrelas foram transferidas com os símbolos e números do catálogo Bayer de 1603 (letras gregas), do catálogo Flamsteed de 1725 e do catálogo Hipparcos de 1997. Todas as estrelas variáveis dos catálogos GVCS e NSV também foram transferidas e marcadas com os símbolos correspondentes. No total, mais de 130.000 estrelas com os seus números de catálogo e designações estão listadas e visíveis no Atlas.
Objetos não estelares
Nebulosas com extensão superior a 5´ são marcadas nos mapas com contornos exatos (forma) da nebulosa. Galáxias são representadas como pequenas elipses, desde que a extensão seja superior a 2 ´. O tamanho e a posição das elipses correspondem à extensão e posição reais das galáxias no céu. A rede de graus com uma escala de 0,1° também foi impressa nos mapas. O movimento de precessão do polo é considerado nos mapas polares para os anos 2000-2100.
Mapas
Os mapas estão encadernados de forma excêntrica, podendo ser removidos individualmente de forma rápida e fácil a qualquer momento. A entrega inclui também uma capa para os mapas, que serve para o transporte e proteção dos mapas individuais. Também está incluída uma folha de rede de coordenadas, que permite localizar coordenadas precisas, qualquer ponto e qualquer objeto listado no céu, bem como as posições exatas de cometas que podem ser lidas a partir das suas efemérides.
Sobre o autor:
Piotr Brych formou-se na Faculdade de Física Computacional da Universidade Técnica de Varsóvia. Em 1999, publicou o Wielki Atlas Nieba – que incluía mais de 1 milhão de estrelas – o maior atlas celeste impresso da época, juntamente com o Millenium Star Atlas. Vários desenvolvimentos de software, bem como alguns livros de astronomia.
Nosso comentário experiente:
De acordo com a sua utilização, os atlas podem ser divididos em duas categorias: atlas adequados para utilização no terreno e atlas destinados à preparação e avaliação de observações, para utilização em casa, na secretária. Ambos os tipos diferem, consequentemente, no formato, no nível de detalhe e na robustez.
O The Great Atlas of the Sky foi concebido essencialmente para uso doméstico, mas também pode ser utilizado com um telescópio. A profundidade do céu estrelado representado é impressionante e permite análises muito precisas. O atlas mostra quase todas as estrelas que podem ser observadas com um telescópio de 150 mm de abertura sob um céu de 5 mag. Assim, qualquer observação, mesmo dos objetos mais fracos, pode ser planeada com muita precisão. Isto aumenta certamente as hipóteses de sucesso.
Graças ao seu conceito bem pensado, também é possível utilizá-lo diretamente durante a observação ao ar livre. Os mapas individuais podem ser removidos. A bolsa de plástico transparente incluída protege o material cartográfico de forma fiável contra a humidade. Um efeito secundário prático: é possível fazer anotações ou esboços na folha com um marcador lavável.
Com material tão detalhado, muitas vezes ocorre o problema de os mapas individuais mostrarem recortes muito pequenos. Isso pode dificultar a localização de objetos e prejudicar a visão geral. Os mapas deste atlas têm um tamanho de 61 x 43 cm. Assim, por exemplo, metade da constelação Orion pode ser representada num único mapa.
Para se ter uma ideia da singularidade do atlas, basta pensar que, só na caixa da Carroça Pequena, foram representadas dezanove galáxias.
Um excelente guia para viagens interestelares. Tão indispensável quanto uma toalha!
(Michael Suchodolski)
